domingo, 4 de março de 2012

Hoje vou tentar falar deles...

Um apanhado de todos, nem só deles, mas de todos que se propõem entrar no jogo, ok, nem todos se propõem a isso, muitos entram na casa com cara de paisagem e permanecem assim até o dia que são eliminados, ou não, para este tipo de jogador não perco meu tempo.


Antes quero dizer que gosto do BBB muito mais que da Fazenda, porque são pessoas que nem tem noção da imensidão de sua exposição, para sempre ficarão marcados como ex-BBBs e, serão cobrados por cada gesto na casa.


O tamanho do prêço que as pessoas que estão no jogo não dá para dimensionar, eles podem me irritar, me decepcionar, me encantar, me alegrar, tudo numa balança, não é só um que consegue isso, são todos, sempre.  

Torço por um ou outro durante as edições, já fui quase que fanática, não, vou ser muito sincera, fui fanática sim, na época do BBB7, de cara me encantei pelo jeito da Íris e, fiquei zangada com a Fani, mas hoje em dia tenho carinho por ela; por tudo que o jogo me fez acreditar torci pelo Alemão até o fim, mesmo sabendo e dizendo que ele não ficaria com a Íris, o BBB7 foi uma lição que carrego comigo para não entrar no jogo do bem contra o mal, durante o programa detestei o Alberto com todas as forças do meu ser, mas quando vi o que fizeram com ele após sua eliminação, cheguei a pensar nunca mais assistir BBB, as pessoas confundem demais, agridem demais as pessoas que particpam daquilo, nunca mais assisti a dona do programa da tarde (acho que é esse o nome) ela foi abusada e covarde, se usou do programa de uma outra emissora para se promover e, espezinhou um jovem que ela nem conhecia só para fazer tipo de boa senhora.


Hoje li sobre a festa, não vi, vocês já sabem que durmo feliz, pelo que li, todos os não planta (como vocês dizem) se jogaram, todos os detestáveis ou não deram as caras, falaram besteiras, usaram das câmeras, comoveram e sofreram, alías como sofrem no programa, isto não é uma critica, é uma constatação que por ela todos tem meu apoio, não vejo BBB para ver dor, mesmo que seja inevitável compartilhar das entrelinhas da dor e sofrimento de cada um, nestes momentos é que eles chamam a minha atenção e não quando entram no clima do discurso de perseguidos, porque na real, todos são perseguidos por seus oponentes e, principalmente, aqui fora pelas torcidas, qualquer torcida, porque quando entramos no clima de se juntar em grupo a favor de um, fatalmente, entramos no clima de perseguir ao outro, me incluo, mesmo tentando ser justa com aquilo que vejo.


Nem sei se o grupo se divertiu realmente, a bebida pode soltar o riso, mas por dentro todos, absolutamente todos estão com medo, mesmo o lider, que terá que fazer uma escolha no dia seguinte.


Enfim, nem quero me estender, quero mais é que tentem entendê-los, tentem se colocar no papel deles, é muito fácil aqui fora, pessoas que, às vezes, sequer foram numa balada, julgar como é vivenciar aquilo, é muito fácil para nós julgarmos os jogadores sem nunca termos precisado tentar entender no calor da disputa o oponente, até mesmo o parceiro, não há parceiro completo, porque só um vencerá, assim como não há inimigo, porque ninguém conhece o outro de verdade, alías por falar nisso, a maior prova, foi a disputa entre Dhomini (por quem eu torci) e Jean(que eu admirei) que no finalzinho se tornaram amigos e parceiros, ambos se permitiram "ouvir" o outro e dali nasceu uma amizade e, eu acompanhava sorrindo o desenrolar dos papos.


Pensem se somos justos em ofender os jogadores, pensem antes de "falar".

Adorei o comentário do Luan, de novo, no post anterior, leiam, vale a pena ver uma lição de quem nem sempre concorda com a minha opinião, mas que sabe expor a sua tão bem que merece destaque.  Não vou colar aqui porque o post ficaria muito grande, já que falei pacas, mas ele finalizou com " Porque tentar e errar, é ao menos aprender. Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.", perfeito.