Vi a entrevista do Gianecchini na Marília Gabriela, no GNT.
Me emocionei e, descobri, que minhas implicâncias a séculos são tolas, porque implico com um ser humano de carne e osso como eu, que compartilhou experiências de vida parecidas, vivenciou um mesmo período, só sublimou aquilo que para mim não tinha, não tem tanta importância assim.
Marília Gabriela ontem, nos permitiu participar, sem máscara alguma, de um papo amoroso com o Gianecchini e, nos mostrou o quanto é visível o amor, o carinho e o respeito que ambos sentem um pelo outro.
Quando, após uma bitoca típica de quem construiu uma parte de uma vida junto, Gianecchini disse:"Te amo" para a Marília, ela na mesma hora respondeu que também o amava, foi no final da entrevista bem no momento em que ela se despede, mesmo assim, não deixou a peteca cair e demonstrou o quanto é atenta.
Não vou falar da entrevista em si, nem dele, só dizer o quanto me faz bem, ver pessoas que mesmo não estando mais juntas, sabem valorizar aquele que foi seu parceiro em um período de sua vida e, isto, ambos sabem.
Admirei a pessoa Reynaldo Gianecchini não o via com um destaque em nada, era, para mim, um ator, sem ser uma brastemp, meio que perseguido pela mídia por ser belo, mas passei a vê-lo como um ser humano interessante, com opiniões, com gratidão pelas pessoas, por estranhos e, pela vida, uma pessoa que sabe que tem que tentar se entender,, que pensa no valor do outro ser humano e que respeita, realmente, foi uma surpresa ver como ele é, principalmente, como se sente bem e à vontade junto da mulher que ele amou, mas que nem por isso a coloca longe de sua história de vida.
Desde que a Marília apareceu, década de 70, eheheheh, num programa de tarde, se não me engano, com a Marta Suplici, impliquei com ela, achava-a pedante, que impunha sua opinião como absoluta, com o passar do tempo, ela cresceu como entrevistadora, sabe a arte do seu trabalho, se empenha em conhecer cada um dos seus entrevistados, olha que os assuntos são os mais diversos possíveis, desde que está no GNT acompanho, sempre que possível suas entrevistas, mesmo quando o assunto não me chama tanta atenção, gosto e vê-la conduzindo o papo, mesmo assim, a minha velha implicância pela pessoa Marília, não sumia, mas ontem, ela conseguiu desmoronar todos os meus pré conceitos contra ela e, a vi se desnudar sem vergonha alguma em nos mostrar o quanto amou, ama o Gianecchini, porque sim, se amamos um dia alguém, mesmo que ele com o passar do tempo não corresponda mais aos nossos anseios e sonhos, não podemos negar sua importância, o amor adormece, mas nunca deixará de existir, se tornará um amor até maior do que aquele que vem nos afogando nos hormônios, será gratuito e, só nos fará bem.
Há 5 horas
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